Exposição ambiental e ocupacional [27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37]
A produção e utilização da espironolactona resulta na sua libertação para o ambiente.
Se for libertada para o ar, vai existir na forma de partícula, a qual é removida da atmosfera por deposição pela gravidade ou pela chuva; o composto não é suscetível a degradação por ação da luz solar.
Se for libertada para o solo, vai ter baixa mobilidade e a taxa de volatilização em solos húmidos não é relevante.
Se for libertada em depósitos de água, será absorvida por sólidos em suspensão e vai sedimentar; a taxa de volatilização a partir dos depósitos de água também não será relevante e o potencial de bioacumulação em organismos marinhos é baixo.
A exposição ocupacional à espironolactona pode ocorrer em locais de trabalho onde o fármaco é produzido ou utilizado. A população em geral só está exposta ao fármaco quando este lhes é administrado como diurético.
Referências bibliográficas:
[27] Swann RL et al; Res Rev 85: 17-28 (1983)
[28] Hansch C et al; Exploring QSAR. Hydrophobic, Electronic, and Steric Constants. ACS Prof Ref Book. Heller SR, consult. ed., Washington, DC: Amer Chem Soc p. 183 (1995)
[29] Lyman WJ et al; Handbook of Chemical Property Estimation Methods. Washington, DC: Amer Chem Soc pp. 4-9 (1990)
[30] Meylan WM, Howard PH; Environ Toxicol Chem 10: 1283-93 (1991)
[31] Lyman WJ; p. 31 in Environmental Exposure From Chemicals Vol I, Neely WB, Blau GE, eds, Boca Raton, FL: CRC Press (1985)]
[32] Franke C et al; Chemosphere 29: 1501-14 (1994)
[33] Meylan WM et al; Environ Toxicol Chem 18: 664-72 (1999)
[34] Bidleman TF; Environ Sci Technol 22: 361-367 (1988)
[35] Lyman WJ; p. 31 in Environmental Exposure From Chemicals Vol I, Neely WB, Blau GE, eds, Boca Raton, FL: CRC Press (1985)
[36] Meylan WM, Howard PH; Chemosphere 26: 2293-99 (1993)
[37] O'Neil MJ, ed; The Merck Index. 13th ed, Whitehouse Station, NJ: Merck and Co., Inc., p. 1562 (2001)